SINTRA COM ALGUMA CHUVA

Este Domingo acordou algo molhado, mas nem por isso os persistentes desistem, entre as 8:30 e as 9:00, lá se juntaram quatro membros do Recobtt no Ideal para beber o café, sendo eles o Carlitos, o Manel, o Justa e o Ed. Como tinha ficado escrito este Domingo era dia de Sintra para fugir um pouco à lama, e sendo assim lá nos fizemos à estrada, custou um pouco devido ao vento que estava contra nós, mas mesmo assim fizemos uma pausa na viagem seria que fazíamos até Sintra para descer as escadas do Lidl da Cavaleira :) depois deste momento de alegria lá seguimos para subir a tão desejada rampa da Pena, depois de algum sacrifício lá conseguimos e fomos a todo o gás para o trilho maravilha, realmente não estava nas melhores condições, muita lama e as raízes escorregavam à brava mas nem assim conseguiu retirar aquele sentimento de adrenalina, depois deste seguiram-se os outros trilhos também com muita lama e pior que isso é o arraso que as árvores estão a levar, ficando os trilhos completamente danificados, afinal não é só em Belas que isto acontece, tenham em consideração quem gosta da serra sff. Passado esta parte era a vez de ir abastecer e comer a bucha nos Capuchos, onde aproveitamos para discutir o que se seguia, optamos por ir até à Pedra Amarela ( a malta estava com vontade de subir), havia malta que nunca lá tinha ido e outros que só tinham subido a parte fácil, por isso eu indiquei o caminho mais "porreiro" lógico que foi tudo subido à mão, eu fiz três paragens e sempre voltei atrás mas consegui ter o gosto de chegar lá a cima a pedalar, depois de ver as vistas foi a vez de descer, mas é um instante e depois voltamos a subir como quem vai para a Peninha para me darem o prazer de fazer um trilho novo, muito fixe o trilho pena era ter muitas raízes, e quando estão molhadas já se sabe o que acontece, por acaso ninguém caiu, mas aquilo escorregava mesmo muito e travar para quê, a bike não parava mesmo por isso deixa ir.

Depois fizemos uma sequência de descidas muito boa, estava a valer a pena ter subido:) mas o pior estava para vir, quando vi onde estava, verifiquei que estava na estrada que vai para o Cabo da Roca, ou seja tínhamos muito que pedalar para chegar à vila, e lá fomos pedalando, a chuva acompanhou-nos e tivemos que fazer umas paragens para ganhar energia, decidimos depois ir até aos Capuchos novamente para ter o prazer de fazer mais umas descidas, neste caso até Monserrate, depois foi sempre a pedalar pelo alcatrão até chegarmos ao nosso local preferido da Cavaleira, e ainda tivemos companhia do amigo Rui, quem sabe mais um futuro bttista.

Para a semana há mais, compareçam, pois o almoço de Natal Recobtt está próximo (20/12) mas já sabem que para comer têm que pedalar!!!!

Belas - Não há duas sem três

Hoje tinhamos um estreante nas voltas do Recobtt, o António, que não sendo novidade para ele, já há algum tempo que não "montava na bicha".
Depois de tomarmos o reconfortante cafézinho no já conhecido Café Ideal, tivemos de ir a casa do Carlitos tratar da minha KTM que lembrou-se de partir a bicha do cabo das mudanças de traz. Já saimos para a volta cerca das 09:30 mas cheios de vontade de pedalar, o António pediu uma volta light e optamos por ir novamente aos caminhos de Belas. Apanhámos a habitual lama até ao Casal-da-Mata, algumas poças valentes na Carregueira, os habituais medronhos (açucares rápidos) e bastantes subidas até ao B.C.C., fizemos a descida das habituais escadinhas (registadas em video amador) e depois foi sempre a descer até ao túnel onde fizemos a habitual paragem para "mamar a bucha" pois esperavam-nos terrenos dificeis ... a passagem do túnel foi feita com uma perna às costas mas o trilho das pedras estava bastante pesado e o António estava a acusar a falta de rodagem e as subidas eram feitas manualmente ... mas para que conste, nunca parou. A parede até lá a cima foi penosa mas consegui subila, depois foi sempre a descer até à Mata de Belas, o Manel ainda teve um encontro imediacto de 2º ou 3º grau com uma vala que se meteu na trajectória mas como a bike e o "biker" gostam é de cenas destas "malucas" a coisa até correu bem e a parelha conseguiu manter-se nas duas rodas até ao fim.
As poças de àgua eram todas minhas e do Manel, os restantes estavam a tentar manter-se o mais limpos possível mas eu e o Manel encarregámo-nos de saltar para dentro das poças e encharcar os camaradas ...
A paragem na tasca deu para atestar o depósito e ganhar forças para o regresso a casa, no final do trilho das hortas ainda degustámos mais uns medronhos, depois foi sempre a subir até aos porcos, a subida para a pista de freeride custa sempre, a que vem a seguir também custa e até lá a cima aos porcos a inclinação é pouca mas constante. Já a descer de novo para os terrenos da Carregueira esperávam-nos as habituais poças enormes e alguns saltinhos engraçados. O Ed queria refrescar o Carlitos mas ia-se dando mal, a poça era funda e acabava numa parede vertical, ia mesmo virando a boneca ... LOL ... fartámo-nos de rir.
O António avisou que estava a dar as últimas e optamos por ir por caminhos mais "soft", passámos pelas carreiras de tiro e regressámos pelo asfalto da Tala até ao Recoveiro onde parámos novamente no Café Ideal para beber mais uma e irmos ver do merecido banho e respectivo almoço acompanhado de um bom descanso.
Eu e o Manel ainda acompanhámos o António até casa e aceitámos o convite para beber mais uma e dar uma banhoca nas bikes, o qual desde já agradecemos.
Para a semana há mais e arriscava a sugestão da Bela Serra de Sintra, há menos lama e é provável que para Sintra apareça mais pessoal ... desde que vejam o nosso blog.
Tamos cá para sofrer todos os Domingos, sofram comnosco também.
Apareçam no Recoveiro (Café Ideal) sempre às 08:30 + coisa - coisa.

CONFIRMAÇÃO DO LAMAÇAL

Visto que na semana passada ouvi falar tanto nos benefícios da lama, esta semana resolvemos voltar a rolar nos terrenos da Carregueira/Belas. Antes de isso à que tomar o café no Ideal, eram quatro os que se aventuraram a sair da cama para pedalar, Carlitos, Justa, Ed e o Manel, demos uma olhadela na suspensão do Justa ela começou a bombar e nós não perdemos mais tempo seguindo direito ao Cabeço de Sol, ai entramos em contacto com as primeiras poças lamacentas, o Justa como não podia deixar de ser passava pelo meio de tudo, o resto da malta lá se tentava desviar, já a chegar ao Casal da Mata, aproveitamos para descer um monte de areia das obras que lá está. Já nos terrenos da Carregueira começamos a ser brindados com as verdadeiras poças lamacentas, mas a malta não se acanhou e ia sempre à procura da próxima, quase a chegar ao túnel das silvas eu acelerei um pouco para poder tirar umas fotos numa poça nossa conhecida, o que é certo é que a malta nunca mais chegava, quando afinal chegaram, tirei a foto e o Justa disse-me que o Manel tinha partido o drop-out, é preciso ter azar, mas têm calma Manel porque já estou a ver que isso é mesmo defeito das KTM, prosseguimos viagem e quando estávamos quase a entrar no trilho dos medronhos, foi a vez do Ed reparar que lhe faltava um parafuso na pinça do travão de trás, o Justa disse logo que não ia mais ninguém para trás, andamos a experimentar parafusos de outros locais mas nenhum era compatível, até que decidimos colocar lá um pau a fixar a pinça, e lá se foi aguentando. Começamos a pedalar pelo trilho fora até o Justa parar para encher a barriga de medronhos, é mesmo verdade aquilo está mesmo minado de medronhos, mas como o nosso Domingo não é só a comer, seguimos viagem, deixando a prisão para trás foi a vez de entrar nos terrenos de Belas, no fim da subida deparei-me com a limpeza que andam a fazer às árvores, mas porquê?? Ao menos limpavam os trilhos, mas não um bttista para passar têm que andar com a bike às costas, está mal, sr. Presidente da Câmara vamos lá por ordem nisto se faz favor. Entramos no C.C.B. e claro direitinhos às escadas, um pouco escorregadias mas sempre com a mesma adrenalina, quando íamos a entrar nas descidas, uns camaradas avisaram-nos que havia muita água (como se nós não soubéssemos), e que belas descidas a segunda um pouco perigosa pois escorregava muito mas nem por isso abrandamos já à porta do túnel foi a vez da pausa para a bucha.
Já com o estômago recomposto passamos o túnel e começamos a atacar a subida dos calhaus, escorregadia à brava e claro a desflorestação continua, e eu continuo a não perceber porquê?? Enfim só gostam destruir o que é bom, já a chegar à parede foi a vez de eu dar espectáculo, queria subir a parede, mas da maneira que aquilo estava, escorregava muito e apanhei umas pedras que me fizeram levantar a roda da frente e como não consegui desencaixar o pé do pedal a tempo, catrapumba no chão que estava bem fresquinho. De seguida foi descer como se não houvesse amanhã e pouco depois já estávamos a cruzar a mata de Belas, como quando chegamos aqui já só temos a cabeça no ponto de reabastecimento, foi um instante enquanto lá nos pusemos, fomos servidos à porta pois aconselharam-nos a não entrar devido ao nosso estado lastimoso.
Já mais fresquinhos partimos para a segunda parte, estrada até ao trilho das hortas, e depois sempre a curtir, passamos por um senhor bode que dava para alimentar um bairro, ainda bem que não veio atrás de nós, depois seguimos pelo trilho do passeio da Isabela, e pouco depois já estávamos a subir para a pista de freeride, onde o Ed também deu um ar da sua graça, a bike deve ter-lhe fugido e ele tombou para o lado, passamos pela pista de freeride e pela malta que lá andava aos tiros e seguimos o nosso caminho em direcção aos porcos, onde andamos a criar alternativas pois aquilo foi vedado, tirando a parede que apanhamos até correu bem, de seguida mais uma descida para animar a malta, mais umas poças e uns medronhos e já estávamos quase a chegar ao fim dos trilhos, entramos na estrada na Tala e depois só paramos no Ideal para beber uma oferecida pelo Horácio, de seguida uma bela banhoca às meninas pois elas bem mereceram.
Para a semana há mais.... e provavelmente com mais lama....

Domingo lamacento e com poucos adeptos.

O dia iniciou-se às 8h:15m em Ouressa, onde eu e o Manel arrancámos em direcção ao Recoveiro. Como sabíamos que o Ed não vinha, seguimos logo em direcção ao café Ideal mas ainda não estava ninguém. Fomos até à casa do Carlitos, telefonei 2 x … o cão ladrou mas continuava sem aparecer ninguém. Acabámos por ir tomar o pequeno almoço ao Ideal na esperança que alguém aparece-se … o que acabou por não acontecer.

Como eu e o Manel estávamos cheios de vontade e o tempo estava de feição, Belas era o nosso destino … em busca de diversão … começou logo no caminho entre o Cabeço-do-Sol e o Casal-da-Mata, uma sessão de patinagem artística digna de se ver; a 1ª poça de água a sério já foi nas terras da Carregueira à qual foi transposta pela parelha, sem medos e pela parte mais larga e funda … a partir daí, viesse o que viesse que agente marchava tudo.

Á saída do trilho das silvas, na curva à esquerda andes da via rápida … um ramo tocou no braço do Manel, ele olhou “para ver quem era” e … esqueceu-se de desfazer a curva, e saiu a direito, fazendo uma “placagem” a um eucalipto que não foi capaz de se desviar e que depois do embate ficou exactamente no mesmo sitio onde estava (os eucaliptos são mesmo lixados).

A caminho da prisão ainda passamos por mais uma ou duas poças dignas de relevo, fizemos uma paragem para comermos alguns medronhos, que por acaso estavam bem bons, e por baixo de alguma chuva, lá seguimos em direcção ao B.C.C.

As descidas até ao túnel fizeram-se muito melhor do que se estava à espera e já lá em baixo fizemos a paragem habitual para comer.
No caminho das pedras os pneus começaram a alargar com a lama que se ia acumulando e na parede final foi um ver se te avias para chegar lá a cima mas estávamos lindos para a fotografia. Descemos até à Mata de Belas passando por todas as poças que encontrávamos mas nem assim conseguimos tirar a lama das bikes.

Quando parámos para hidratar deixei logo o chão do café num estado lastimoso, a 2ª rodada já foi o senhor que nos veio trazer cá fora … J!?

Já no caminho para casa, fizemos o trilho das hortas, passámos pela pista de freeride, porcos, Carregueira e virámos para fazer o trilho das silvas ao contrário em direcção ao Casal-da-Mata. Ao entrarmos no Cabeço-do-Sol (novamente), o piso estava bastante mais escorregadio, foi sempre a escorregar e a rir até à ponte … e mesmo com os vários ameaços nenhum de nós foi ao chão por causa da lama.

A volta acabou com a paragem no Elefante Azul (obrigatória) pois parecia que tínhamos sido soterrados por um aluimento de terras.

Com um dia destes, cheio de tudo aquilo que um bttista gosta, o que é que um gajo pode pedir mais … QUE CHEGUE DEPRESSA O PRÓXIMO DOMINGO.