segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Belas ao mais alto nível!

Nesta manhã estava previsto termos mais um elemento no grupo, o Fábio, que à hora combinada lá estava ele à minha espera. Passamos pelos Pexiligais para apanhar o Ed e quando chegamos ao Café Ideal tinha acabado de chegar o Zé Tó, que optou, e muito bem, vir fazer a voltinha com o “Recobtt”.
Ainda tive de ir tirar o Carlitos da cama pois não lhe estava nada a apetecer sair de casa mas …. lá teve de ser.
Arrancamos direitos ao cabeço-do-sol e … Tchanan!! … tínhamos logo um mar de lama para transpor ao atravessar as obras da “auto-estrada”, para inicio de volta foi mau pois estávamos ainda a tentar não nos sujar muito … (meninos!).
Seguimos em direcção ao Casal-da Mata (sempre com muita lama) e entramos nos terrenos da Carregueira, logo a seguir ao riacho estava bastante agua e foi aí que a maioria se começou a esquecer da roupa “limpinha”, poças enormes nos esperavam e nós desejosos de as “rasgar ao meio”. Trilho das silvas, Via Rápida e … 3 corajosos para passar na banheira de água gelada … na curva mais à frente estava um mar de água ao qual ninguém podia escapar, e foi a partir daí que todos estavam para o que desse e viesse, lá fomos nós sempre a subir até à prisão. Quando chegamos ao B.C.C. fomos descer as escadinhas da praxe e quando demos por isso já estávamos a descer as picadas que dão acesso ao túnel, aí fizemos a habitual paragem para “mamar a bucha” e dar dois dedos de conversa.
O túnel já levava um caudal de água bem jeitoso e no meio das habituais cantorias lá fomos pela escuridão fora, à saída esperava-nos mais um mar de água bem gelado.
Atacamos o caminho das pedras e a picada só o Carlitos teve destreza para a subir, pois escorregava “bué”, descemos até à entrada da Mata de Belas a um ritmo bastante bom tendo em conta o vento que se fazia sentir. Na Mata ainda passei pela “pocinha” habitual e só paramos na “tasca” para hidratar. Até aqui estava toda a gente a gostar da volta e a parte mais fixe … estávamos completamente cobertos de lama.
Próximo destino … trilho das hortas em direcção à pista de Freeride, eu até estava parvo comigo pois estava a “mamar” tudo o que era subidas. Ao passarmos pelos cães cruzamo-nos (ao mesmo tempo) com um grupo de Bttistas e outro de Motorcrossistas, estes últimos iam-nos passando por cima … a partir dali era sempre a descer, viramos para o trilho das vacas e num instante já estávamos, de novo, a passar junto às carreiras de tiro.
No regresso já ninguém se cortou à banheira gelada que parecia estar ainda mais funda que da 1ª passagem, seguimos em direcção à Tala e o cheiro daquele cosido, àquela hora, é mesmo uma tentação.
Despedimo-nos no Recoveiro e cada um foi ter à procura daquilo que merecia, um banho quente e um merecido almoço pois o desgaste foi grande.
O Fábio esteve de parabéns pois para 1ª vez nunca se negou a nada e nunca nos deixou a retaguarda, estivestes muito bem.
Ao Zé Tó um obrigado, por mais uma vez se ter juntado a nós e que também esteve no Top, pois a preparação está lá só falta é a confiança a descer mas isso ultrapassa-se com mais voltas aos Domingos de manhã com o Recobtt.
Aos restantes (Carlitos e Ed) … é mais do mesmo, sempre ao mais alto nível, contra tudo e todos, venha o que vier nós mamamos …, seja por cima, por dentro, por baixo ou através de tudo que nos aparecer pela frente.
Até para a semana … Recobttistas.

sábado, 24 de janeiro de 2009

ORI-BTT GRANDOLA



Mais uma vez eu e o Maurício arrancamos para mais um fim de semana de orientação, voltamos a uma zona onde já tínhamos estado o ano passado, Grândola, este circuito esperava-se muito difícil pois fazia parte do circuito mundial, com alguns dos melhores atletas internacionais, e assim foi preparamos as bikes e como eu ia partir primeiro arranquei sozinho para o ponto de partida que ficava bem longe e ainda por cima quase sempre a subir, acho que antes de começar a prova já estava de rastos, mas lá me fiz ao mapa, para variar um pouco os dois primeiros pontos correram-me pessimamente, só neste dois perdi quase uma hora, o que juntando a um terreno extremamente desnivelado me deixou logo um pouco desmoralizado, mas o que é verdade é que o resto dos pontos correram na perfeição sem um único engano, podendo desfrutar também da paisagem pois de pernas já estava muito fraco, mas o que é verdade é que mesmo com aquele engano acabei por ficar em 5º lugar, o que eu pensava que ia correr muito mal até que foi um bom tempo, o Maurício quando chegou ao pé de mim vinha um pouco frustrado pois tinha cometido um erro quando a prova lhe estava a correr muito bem, o que o desmoralizou, fazendo os últimos pontos sem grande esforço, mas quando foi ver os resultados arrependeu-se do que fez, pois era um mapa um pouco difícil e que exigia um grande esforço físico, isto tudo para dizer que a classificação dele era até muito boa, pois houve muita gente a perder muito tempo, saímos para o banho na esperança de resultados melhores no dia seguinte. No Domingo, tivemos que acordar cedo pois a prova era em Melides, e como não sabíamos muito bem onde ficava decidimos arrancar com alguma antecedência para não haver surpresas, o Maurício partia primeiro, e sendo assim lá foi, eu ainda dei mais umas voltinhas e segui para as partidas também, tive que fazer um compasso de espera e de seguida recebi ordem para a partida, já tinha ouvido que hoje o percurso era mais soft, posso dizer que confirmo, mas mesmo assim havia grandes subidas, a prova estava a correr-me lindamente, consegui fazer até ao 7º ponto sem erros, numa subida ainda me cruzei com o Maurício que vinha a descer e ainda parei para lhe dar uma ajuda a fixar o suporte de mapa, segui para o meu ponto, que o achei lindamente, e depois para o 9º ponto é que me espalhei ao comprido, perdendo alguns minutos, os outros pontos já consegui fazer sem dificuldades mas com uma grande falta de pernas, ao Maurício acho que correu tudo do melhor, pois estava todo contente nas chegadas, ficamos nas gerais, eu em 6º em OPT4 e o Maurício em 32º em H21A, acho que foi uma boa prova e no principio do mês de Fevereiro há mais em Poiares, até lá saudações orientistas!!!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

DOMINGO 11 DE JANEIRO






Antes de mais tenho que pedir desculpa pelo atraso do relato deste Domingo, mas o que se passou foi o seguinte, devido ao frio que se fazia sentir nessa semana, decidimos em conselho de membros atrasar a hora de partida para as 9:00, ficando tudo esclarecido, ás 9:00 do dia seguinte lá estava o Ed e pouco depois o Horácio e por ultimo eu, mais ninguém apareceu, talves com medo do frio ficou tudo na cama, excepto o Justa que ainda não tinha a bike arranjada, imagino o que sofreste amigo, Domingo de manhã e não ter bike para a voltinha é pior que uma ressaca. Mas voltemos ao que interessa, fomos tomar café ao Ideal e de seguida seguimos em direcção a Sintra pois ninguém queria comer "lama" depois da experiência da semana passada, contornamos o Algueirão, depois entramos na Cavaleira e pouco depois já nos estávamos a preparar para subir a Pena, até que o Horácio saiu-se com esta "vocês querem mesmo subir isso", e realmente ninguém respondeu positivamente, parece que afinal ninguém queria subir por isso decidimos ir dar uma volta pelas praias, ou seja fomos até à Qta. da Regaleira e depois o objectivo era descer até à Ribeira, o que acabou por acontecer e pelo meio até apanhamos uma descida mesmo à maneira, de seguida fomos pelo alcatrão, até quase a Colares, pois ai fizemos um desvio pelo Mucifal, andamos pelo meio daquelas belas vivendas e quando demos conta estávamos a subir para a Praia Grande, sem duvida a pior parte do percurso, acabada a subida seguimos para a Praia Pequena onde fizemos uma pausa para comer a bucha e por a conversa em dia. Seguimos pelo meio das arribas e acabamos por ir descer para a Praia das Maçãs, ai foi a parte mais cómica, começou comigo quando me armei em esperto e quis pedalar na areia, caindo logo de seguida, resultado, umas boas gargalhadas e uma foto, depois foi a vez do Horácio, passou o rio a pedalar mas correu mal, passou pela parte mais funda e teve que por a pata na poça, depois foi a vez do Ed, a parte do rio teve quase a correr bem, mas ainda pôs o calcanhar na água, e de seguida a pedalar na areia molhada, também caiu para o lado, quando acabou o nosso pequeno Dakar, entramos na estrada com a intenção de pedalar até ao Recoveiro, mas encontramos um grande inimigo que não estávamos à espera, o Vento, este senhor fez questão de nos acompanhar até à Várzea e nunca nos ajudou, foi sempre a remar contra a maré, na Várzea como já estávamos um pouco cansados decidimos parar para beber qualquer coisa, já de garganta mais fresca fizemo-nos à estrada novamente, e até estava mais fácil, pois foi num instante enquanto nos pusemos no Recoveiro. Foram 44km e um bom exercício, agora para a semana há mais, mas não contem com os dois orientistas, pois é fim de semana de Grândola, mas quero depois ler um bom relato da volta.... saudações bttistas!!!!

domingo, 4 de janeiro de 2009

1ª VOLTA DE 2009!!!






Ora bem como hoje era dia de começar o novo ano e seguindo os muitos pedidos feitos, decidiu-se partir para a aventura e ir em busca de trilhos novos para os nossos mapas. Tudo começou ás 8:30 comigo, o primeiro a chegar às portas do café Ideal, depois de já estar a dar ao dente apareceram o Justa e o Ed, enquanto acabávamos o pequeno-almoço chamamos o Horácio e por acidente também apareceu o Victor, e assim ficou o grupo defenido, cinco para a primeira volta de 2009 não esta nada mau. Começamos a falar e eu dei a ideia de irmos explorar os montes que há para o lado das Albogas, como estava tudo de acordo, fizemo-nos à estrada, seguimos direitos ao Casal da Mata, depois para o Sabugo e de seguida para os Almornos, já havia malta a dizer que havia muito alcatrão, o que valeu é que na saída de Almornos saímos do alcatrão e entramos num estradão que ia para a antiga pista de motocross, belos estradões que há para ali, especialmente as partes que eram a descer, foi pena ter durado pouco, assim que acabaram os estradões, fomos forçados a voltar ao alcatrão, mas como era a descer ninguém se queixou. Quando chegamos ao pé da sociedade das Albogas, subimos mais um pouco até ao pavilhão e entramos logo de seguida nuns trilhos que devem ser os que dão acesso ás hortas da malta de lá, como aquilo tinha pouca lama nós fomos a um ritmo bastante moderado, entramos à esquerda, depois à direita, subimos e descemos mas tivemos mesmo que recorrer ás costas para conseguir passar em alguns sítios, por fim lá conseguimos encontrar uma ponte que nos tira-se daquela zona que parecia que não tinha saída, voltamos à estrada e começamos a mirar uns postes que havia pelo monte afora, logo pensamos se há postes têm que haver caminho, e assim foi mandamo-nos logo pelo primeiro caminho em terra que encontramos, e bingo, demos logo de caras com o rio, que ou se passava pela ponte ou era mesmo a pedalar pelo meio dele, engraçado que ninguém quis a ponte, depois toca a subir, realmente caminho havia, estava era um pouco maltratado, cheio de pedras soltas que escorregavam imenso, dificultando assim a arte do pedalanço, numa zona mais plana fizemos uma paragem para petiscar qualquer coisinha, e pormos a conversa sobre " energias renováveis" em dia, continuamos a subir, quando a coisa estava a ficar mais direita apanhamos um terreno mais lamacento que sei lá o que, deixando a lama esquisita para trás deparamo-nos com uma cerca em arame farpado, toca a praticar um bocadinho de salto em altura com as bikes ás costas e quando estamos do outro lado o Ed diz que está com o pneu em baixo, o que valeu foi que era um furo lento deu umas bombadas e seguimos viagem, passamos pelo meio de umas cercas que pareciam estábulos e começamos a subir o monte e a desviar das prendas das vacas lá presentes, no cimo do monte o Ed teve mesmo que trocar a câmara de ar, e que trabalho que ele teve com o pneu cheio de lama, depois de pronto seguimos viagem a desbravar caminho pelo meio de picos enormes, e toca a saltar uma cerca outra vez, depois disto o caminho melhorou um pouco mais, fomos descendo até nos depararmos com um tipo de portão, passamos e depois encontramos um senhor num tractor que nos orientou o gps, seguimos as suas indicações e pouco depois estávamos na estrada, como ainda não estávamos satisfeitos, quisemos cortar mais caminho por terra, ou seja voltamos à lama e poças e à bike nas costas por vezes, por fim chegamos a uma parte que provavelmente não tinha saída, mesmo que tivesse aquela lama não nos deixava ir muito longe, optamos por voltar para trás e ir por caminho mais seco por onde já tínhamos passado, o pior foi quando eu comecei a ouvir o Justa aos berros, achei estranho e voltei para trás quando ele me diz logo que para ele a volta tinha acabado, resultado drop out partido, realmente ele morreu mesmo ali, fomos andando os dois pois os outros só pararam mais à frente onde o Ed se preparava para remendar outro furo. Visto que ainda estamos muito longe, optamos por seguir eu, o Victor e o Horácio nos pedais das nossas bikes e o Justa e o Ed esperarem ali que eu depois ia lá busca-los de carrinha, e assim foi nós começamos a subir até quase ás ventoinhas gigantes e depois foi sempre a rolar até ao Recoveiro pois é quase sempre a subir, foi dar uma banhoca à bike que bem merecia e ir buscar os azarados, espero bem que para a semana corra melhor....saudações bttistas!!!