domingo, 29 de agosto de 2010

Cheleiros via Lapiás...






Hoje encontraram-se no café Ideal o trio maravilha, Carlitos, Justa e Manel. Enquanto tomávamos o cafe com a cortesia do Ideal, esperávamos que aparecesse mais alguém mas visto que mais ninguém quis sair da cama, começamos a elaborar a volta para hoje. Como o calor não era muito eu mandei para o ar a volta das Lapiás da Pedra Furada, o Manel não conhecia mas também alinhou, e assim lá arrancámos nós direitos ao Cabeço de Sol. Por ai começamos a encontrar os primeiros caçadores, com algum receio de sermos confundidos fizemos um pequeno corta mato que foi ir direitinho ao Monte dos Paraquedistas, essa descida estava um pouco maltratada, (malditos jipes) mas nada que nos fizesse parar. mais monte menos monte e já estávamos a pedalar no alcatrão naquela bela subida das Raposeiras, de seguida voltávamos ao que mais gostamos, TERRA, e numas belas descidas cheias de calhau, é disto que o Recobtt gosta, lá seguimos nós desviando de calhaus e arbustos, em especial as silvas que deixam sempre marcas :) mais uma pequena etapa de alcatrão e de volta ao nosso habitat, começamos a entrar em terrenos bem conhecidos por nós devido à volta dos Negrais, e por estes caminhos encontramos mais uma companhia, uma catrefada de moscas que não nos largavam nem por nada, mas se calhar até nos fez bem pois pedalavamos cada vez mais rápido. A esta altura o calor começava a apertar, e malta a queixar-se, mas agora não íamos voltar para trás, fizemos então o trilho das silvas II, e depois entramos pelo meio de uns terrenos lavrados, e ai encontramos a segunda vaga de caçadores, que até nos deram uma mãozinha na indicação do caminho que deveríamos seguir, agradecemos e continuamos a nossa saga, preparavamo-nos então para fazer os trilhos das Lapiás, é mesmo espectacular, tem de tudo, arbustos para esbarrar e pedras para saltar ou então cair, cada um escolhe a sua opção :)



Agora era vez de pedalar mais um pouco pelo alcatrão, o objectivo era a fonte de Anços, e talvez uma tascazita... pedalamos e todas as tascas estavam fechadas, até que se fez luz e encontramos uma mercearia/tasca (abençoada seja) e com uma fonte à frente, muito bom, o calor era muito e precisávamos hidratar...já mais fresquinhos voltamos ao alcatrão e aquela descida enorme, depois de ter os discos em brasa começamos a pedalar encostados ao rio, até darmos com o estradão que é sempre a subir até à aldeia turística, nesta aldeia ainda ouvimos umas palavras de incentivo (o que é sempre agradável) para depois voltarmos a descer e darmos de caras com o trilho lateral ao rio, o Manel é que não lhe achou muita graça, pois ao mínimo descuido ia tomar uma banhoca nos calhaus porque água era pouca...a seguir a isto restava-nos a tasca já em Cheleiros, que não correu lá muito bem pois estava fechada...depois de comunicarmos com os locais lá nos deslocamos a outra e que bem que soube....



Agora estava na altura de fazer a viagem de volta, começamos com umas escadinhas, para depois seguirmos pelo alcatrão em busca da entrada para os trilhos do rio Lizandro, que encontramos com facilidade, era agora altura de passar o rio, o Manel não resistiu e molhou logo o pé, e pouco depois decidimos fazer uma pausa para comer qualquer coisa pois o calor não estava a dar tréguas. Já com a barriga mais aconchegada seguimos viagem sempre encostados ao rio e com pedras, valas e areia como obstáculos, as nossas bikes estavam a portar-se lindamente pois no meio de tanto sofrimento nem um furo elas tiveram...após muito divertimento chegamos à ponte romana e pouco depois à estrada, era altura de entrar na segunda parte do trilho do rio, esta com um pouco menos de pedra, mas com outro tipo de obstáculos para transpor, ai aquela ponte :) a meio do trilho tivemos que comer mais qualquer coisa pois as forças eram poucas e ainda nos faltava um bocado, já quando estávamos a chegar ao fim e ver o inicio das temíveis subidas o Justa teve uma quebra de pernas, talvez uma dupla caimbria, nada que as nossas técnicas médicas não resolvessem :) vamos então às subidas que se fizeram a um ritmo calmo pois o calor e o desnível não dava para mais...restava-nos agora o alcatrão para fazer o caminho de regresso a casa, entramos em Fervença e foi pedalar até à recta da Granja, ai na rotunda para Mem-Martins despedimo-nos pois já não havia tempo para mais uma hidratação e assim cada um foi para casa à procura do merecido almoço depois da tareia que tínhamos levado....Manel espero que tenhas gostado da paisagem :)



Para a semana há mais....não se esqueçam de dar umas pedaladas por mim :)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A mais louca descida da Serra de Sintra






A nossa volta Dominical iniciou como de costume no Café Ideal, onde reunimos o grupo e degustamos o cafezinho patrocinado. Os presentes eram apenas 3 (Carlitos, Justa e Manel) mas cheios de vontade para pedalar.




Depois de um pequeno “Briefing” optamos por ir até à Serra de Sintra, e ataca-la pelo lado de Monserrate, depois de transpostas as subidas da Regaleira e a de Seteais, restava-nos apenas a longa estrada que nos leva à entrada do trilho maravilha, este apresentava-se um pouco escorregadio mas sempre divertido. Seguiram-se os “single tracks” que nos levam até aos Capuchos onde restabelecemos energias para continuar caminho, e aí encontramos bastantes bttistas, ao contrário de semanas anteriores.




Decidimos descer até à Lagoa Azul ou até à Barragem da Mula mas indo à descoberta de novos trilhos (os estradões são muito directos, rápidos e com pouca diversão), e assim foi, chegados aos 4 caminhos entrámos na terra em busca de aventura, sem antes remendar um furo na Rockrider com a rapidez habitual.




Seguindo por trilhos conhecidos quando deparávamos com bifurcações optámos sempre pela que nunca tínhamos ido, até que a páginas tantas demos início a uma das mais loucas descidas da Serra de Sintra …




O trilho inicial apresentava algum mato com troncos soltos mas nada que não transpuséssemos com facilidade, no entanto, a inclinação acentuou-se com trilhos repletos de trocos de pequena e média dimensões e um pequeno curso de água a acompanhar, fui o único que baixou o selim logo de inicio o que me proporcionou algumas descidas brutalmente espectaculares dada a inclinação e a quantidade/variedade de obstáculos que a KTM transpunha com relativa facilidade, o Carlitos e o Manel optavam a maior parte das vezes por vir com as bikes à mão mas diga-se de passagem que à mão custava mais do que em cima dela.




A floresta começou a ficar mais densa e começaram a aparecer as primeiras rampas, plataformas e pontes do que outrora deve ter sido uma das primeiras pistas de Downhill/freeride de Sintra, sim porque devíamos de ser os primeiros aventureiros a passar por ali desde há alguns anos. A paisagem “brutal”, mata completamente cerrada, com várias secções de saltos num vale bastante largo, imaginámos aquele local limpo e restaurado e … era o sonho de qualquer “rider”. E ali estávamos nós os 3 literalmente perdidos no meio da serra de Sintra numa antiga pista assombrada em busca de um caminho que nos levasse até à “Civilização”. Com várias árvores de grande porte caídas, tínhamos que transpô-las ou por cima ou por baixo e com tanta silva à mistura os arranhões eram uma constante, que o diga o Manel que parecia um Cristo JJJ.




O Carlitos também chegou a baixar o selim o que lhe deu muito mais confiança para me acompanhar em todos os troços que nos permitiam descer e bike. Aquela vertente da Serra nunca mais acabava, nunca se cruzou com nenhum caminho, nunca passou ao lado de nenhuma estrada, não se via nem ouvia vivalma. Voltar para traz? … Impossível!, só nos restava continuar a descer pelo desconhecido enfrentando tudo o que viesse pela frente. E assim foi, até que finalmente encontramos uma estrada de terra batida onde nos tentámos orientar e saber onde estávamos … e estávamos mesmo junto à Barragem da Mula. Ainda com a adrenalina a correr-nos nas veias e com a sensação de que foi a descida mais alucinante feita por qualquer um, parámos junto à barragem com um enorme sorriso na cara, enquanto roíamos uma barrita.




Depois foi só seguir pelo alcatrão até à Lagoa Azul onde fizemos o corta-mato que nos leva à Beloura, depois atravessamos os terrenos da Prisão e fomos direitos a São Carlos com o objectivo de nos refrescarmos/ hidratarmos/ recompormos de uma volta tão diferente das habituais.




O Recobtt é assim, há-de haver em cada volta sempre algo de diferente, e sempre com a boa disposição que nos caracteriza J … venham daí à Aventura!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

No meio do queimado em Belas







Este Domingo a equipa viu-se reduzida a três elementos: Carlitos, Justa e Manel, o Ed por motivo de férias não apareceu (espero que estejas a curtir o Algarve), ou seja entre as 8:30 e as 9:00 lá estávamos no Ideal a beber o nosso cafézinho. Depois de acordarmos começámos a discutir a volta, numa coisa estávamos de acordo, queríamos ir ver o queimado dos incêndios. O pior é que houve incêndios em três zonas onde costumamos pedalar: Lagoa Azul, Sabugo e Belas, mas a malta optou por Belas. Sendo assim lá nos fizemos à estrada para pouco depois estarmos a entrar nos terrenos do Cabeço de Sol, seguindo-se o Casal da Mata e logo depois a Carregueira e ai começa a diversão, pelo meio dos calhaus e sempre a abrir pelo trilho das silvas. Como a diversão dura pouco restava-nos começar a subir até à prisão e depois continuar ao lado da mesma de forma a entrarmos no C.C. Belas, como a malta estava a andar a um bom ritmo eu tive a brilhante ideia de mostrar ao Justa e ao Manel o famoso bar do C.C. Belas (que eu conheci à relativo pouco tempo) que se posiciona num local extremamente estratégico. Depois de apreciarmos a vista da esplanada começámos a ver o queimado, e assim que entramos nas descidas do túnel verificamos que foi aquela zona a "escolhida" este ano para arder, o incêndio acabou mais ou menos no sitio onde ardeu o ano passado, com a ressalva de que os campos de golfe mantinham-se intactos...vai-se lá saber porquê....



Chegados ao túnel foi a vez de comer a bucha e meter a conversa em dia, seguiu-se o trilho dos calhaus e depois a parede que cada vez é menos parede :) começámos a descer à direita desta vez um pouco mais devagar para ver o cenário de destruição, muito triste para quem desfruta da natureza como os bttistas. Agora era a vez de rolar pela mata de Belas que desta vez não sofreu nada (ainda bem) para mais à frente entrarmos no alcatrão e ir dizer um olá ao senhor do café da rotunda :)



Já mais fresquinhos começamos a rolar pelo alcatrão até ao trilho das hortas, o que é sempre um pouco cansativo, pista de freeride e depois toca a subir, ainda não foi desta que consegui subir a nova parede, voltei a cair para cima dos picos, mas desta vez um pouco mais à frente (está quase lá) e depois lógico que foi a adrenalina de descer a minha "figueira" e depois até aos campos de tiro onde encontramos a resistência de uma subidazita e depois sempre a descer até ao alcatrão (isto é que a malta gosta) seguiu-se o alcatrão até ao Ideal onde reunimos as tropas.



Para a semana há mais aproveitem que está bom tempo e a temperatura baixou o que ajuda, por isso 8:30 no Ideal do Recoveiro






Saudações BTTISTAS!!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

Uma volta completa!!!

O dia acordou enublado, o que para a prática de BTT é excelente. E como não podia deixar de ser no Café Ideal apareceram os quatro do costume: Carlitos, Manel, Ed e Justa. Depois de tomarmos o café com a cortesia do Ideal começamos e planificar a volta para hoje, uns queriam Belas mas a maioria iria escolher Sintra pois ficou-nos atravessada na semana passada. Quando já estávamos preparados para arrancar o Manel verificou que tinha um furo, o Justa como não queria que houvessem mais sacou da câmara de ar de downhill e colocou-lhe logo, assim já estávamos preparados para arrancar em direcção ao Algueirão, seguiu-se a Cavaleira e pouco depois já estávamos a pedalar no centro da vila de Sintra. A próxima etapa era subir a Pena, mais ou menos parecido com a subida da Senhora da Graça, etapa mítica da volta a Portugal, com maior ou menor sacrifício todos conseguimos subir, continuamos por estrada até ao trilho maravilha que hoje foi sempre a abrir :) e depois pelo meio de mais alguns trilhos iríamos acabar nos Capuchos. Toca a comer e a beber, conversa em dia e toca a pedalar novamente, era só vontade e hoje até estava a correr bem, sem paragens mecânicas. Subimos até aos quatro caminhos e depois cortamos logo para o mato, para colocar a adrenalina em alta com mais alguns trilhos, quando se acabaram os trilhos voltamos ao alcatrão e tínhamos o objectivo de ir até ao Castelo dos Mouros, assim que entramos na calçada, e apanhamos uma subida digna desse nome, a malta encontrou um bar...espectacular fizemos logo uma paragem para refrescar e ver as vistas, existiam para lá uns lagos (eu nunca tinha reparado) já mais frescos voltamos à subida que custou imenso, e depois o espectáculo descer para a vila pelo caminho do castelo, muito bom as pessoas que andavam a pé ficavam a olhar para nós (não deve ser muito normal descer aquilo de bicicleta) havia algumas escadas manhosas, mas a diversão foi mais que muita...
Já em S. Pedro continuamos por mais umas calçadas e depois entramos na estrada que vai dar à parte superior do Parque da Liberdade, e lógico mais escadas ou melhor muitas escadas...(Jonhy nem sabes o que perdeste) descemos e depois sem mais demoras foi pedalar até à esplanada da Cavaleira para hidratar por completo....:)
Para a semana há mais fala-se numa super volta tipo Lizandro por isso não faltem....

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SINTRA ... Gary Fisher K.O.

No Domingo passado tivemos de novo o prazer de ter no grupo o camarada Américo, bem como o pessoal habitual: Carlitos, Ed, Manel e Justa.

Partimos do Café Ideal às 09:00 com rumo a Sintra (o pessoal já estava com saudades de subir a Pena) … a subida fez-se sem paragens e cada um ao seu ritmo, lá chegámos todos ao cruzamento onde se comeu qualquer coisa antes de continuar caminho.

O Américo começou a ter problemas na Gary Fisher (a velhinha … J) com a corrente sempre a saltar de uma das rodinhas do desviador … entrámos no trilho maravilha cheios de pica mas apanhámos logo um grupo de Bttististas com um andamento muito lento, para não dizer quase parado … o que nos fez perder a pica toda L … à saída do trilho estava eu, o Ed e de seguida o Manel … e os outros 2????? … passaram vários grupos de bttistas e o Américo e o Carlitos nada … resolvi subir o trilho pois devia-se ter passado alguma coisa, não é normal, e a meio do trilho lá estavam eles já com a Gary no “bloco operatório”, depois de umas pedradas e torcidelas no desviador o problema parecia persistir mas lá seguimos pelo trilho abaixo, à saída do trilho para ajudar à festa a Gary decidiu encostar de vez … Drop Out partido! Vai de desmontar o desviador, tirar alguns elos e meter a corrente directa para podermos seguir a pedalar, depois de termos estragado o nosso “aparelhómetro” de tirar os elos da corrente valeu um camarada bttista que passou e tinha um em bom estado e que nos permitiu acabar o trabalho …

Como já se tinha passado muito tempo e andar de bicicleta pouco … decidimos, para não termos mais percalços com a Gary, voltar em direcção à Pena. Mas a Gary estava decidida a não andar, pouco depois partiu a corrente por duas vezes … já sem corrente, foi embalar nas descidas e “à la pata” nas subidas, o Carlitos arrancou do grupo para ir a casa buscar a carrinha para vir buscar o Américo e a Gary Fisher.

Ainda acompanhámos o Américo até à Volta do Duche mas depois seguimos para casa pois já eram 13:00 horas.

Não deu para aquecer mas deu para estarmos na palhaçada, em grupo, e com a boa disposição que nos caracteriza … JJJJ!

Não se esqueçam que no próximo Domingo há mais … apareçam!!!