sábado, 29 de novembro de 2008

II ORI-BTT ROTA DA BAIRRADA

Eram 8:30 da manhã de sábado quando fui ter com o amigo Maurício, para nos fazermos à viagem até Aguada de Cima, foi uma viagem muito calma e que se fez muito bem. As partidas eram só para cima das 12:30, por isso ainda deu tempo para comer qualquer coisa e eu ainda tinha 1 furo para remendar, as partidas eram feitas de uma fabrica de tijolo, uma vista espectacular, os mapas estavam muito bons, eu arranquei com excesso de confiança, por isso nos dois primeiros pontos, espalhei-me à grande, só a partir do terceiro é que as coisas começaram a correr bem, também só consegui manter um bom ritmo do meio da prova para a frente, falta aqui mencionar que os terrenos eram um espectáculo, subidas quase que nem havia, só tinha um problema que era ter um pouco de lama a mais, mas terrenos argilosos não se podia esperar outra coisa, no fim da prova vi-me no 10º lugar, mas com esperanças de no dia seguinte não cometer tantos erros, já o Maurício, ficou em 39º, mas pelo que me disse e eu vi, fez praticamente toda a prova sem suporte de mapa. No dia seguinte eu parti primeiro mas ainda antes de partir estivemos os dois a tentar dar um jeito no suporte de mapa do Maurício, pareceu ficar um pouco melhor, depois arranquei para a minha prova decidido a ter mais atenção ao mapa, as partidas eram do mesmo sitio, o mapa era praticamente igual ao do dia anterior mas com outros pontos, por isso não tive dificuldades a encontrar o primeiro ponto, mas quando fui para picar o SI vi que o tinha perdido, realmente este fim-de-semana nada me corria bem, voltei para trás muito devagar para ver se encontrava o SI mas nada, quando já estava a pensar em desistir encontro dois bacanos que estavam a fazer o mesmo escalão que eu, e estavam numa de passeio e tirar fotos, e disse-me que se eu quisesse fazer a prova com o SI dele estava na boa, eu aceitei e arranquei a todo o gás, 30 minutos já tinham ido à vida, o que vale é que o resto dos pontos apareceram quase sempre bem, à excepção de um, mas enfim o que começa torto, tarde ou nunca se endireita, fiquei com o 8º lugar na geral e ainda ganhei um colete no sorteio de prémios, o Maurício voltou a ter problemas com o suporte de mapa e acabou na geral no 40º lugar, mas o que interessou é que esta prova teve uma excelente organização e tinha também uns trilhos excelentes, agora dia 13 de Dezembro há mais em Sesimbra e eu tenho umas contas a ajustar com aquela zona :) saudações orientistas!!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Belas - O dia do simulacro (Terramoto)



Este Domingo apresentou-se fresquinho mas cheio de sol, e começou logo com um espalho do Ed, na recta da escola, ao fazer um “bunny up” que deu logo para fazer mais umas “tatoos” no corpinho.
No Café Ideal esperamos pelo resto do pessoal, onde apareceram apenas o Johny e o Tao Tao para nos fazer companhia.
Arrancamos direitos ao cabeço-do-sol e descemos o monte dos pára-quedistas onde fomos contemplados com uma chuva de chumbos e que nos levou a acelerar o paço para sairmos dali o mais rápido possível. Já nas terras da Carregueira fizemos o trilho das silvas, via rápida, carreira de tiro e prisão.
Ao entrarmos no B.C.C. deparamos com um aparato policial, deveras estranho, carros da polícia, guardas prisionais, jipes da segurança, … até chegamos a pensar que tinha fugido algum preso extremamente perigoso e andassem todos à caça ao homem. Mas não, era apenas o simulacro do terramoto.
Fizemos a 1ª paragem à entrada do túnel, para comermos qualquer coisa e aproveitamos (eu e o Johny) para descer a picada que nos estava a seduzir tanto. Depois foi só atravessar o túnel, trepar até lá a cima e optamos por descer até à mata de Belas pelo lado direito, arranquei à frente do grupo “a fundo” e foi só levar porrada com tanta pedra e valeta o que rendeu um furo, devido à má qualidade do pneu dianteiro.
Já no final da mata de Belas ainda descemos as habituais picadas, atacamos um medronheiro e só paramos na tasca para hidratar.
Seguimos em direcção ao trilho das hortas e da vez de passarmos pela pista de freeride optamos por seguir em direcção à Venda seca e fazer o resto do caminho por estrada. Foi um tirinho até chegarmos novamente ao Recoveiro.
Informo também que os nossos camaradas Carlitos e Maurício não compareceram por estarem a defender as cores do RECOBTT na prova de orientação em Águeda, aos quais desejamos que tenha corrido pelo melhor.
Aos restantes membros que não compareceram, p’ra semana vejam se aparecem pois o grupo só tem sentido quando está completo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

DE NOVO PELAS MARGENS DO RIO LIZANDRO






O Domingo foi escasso em recobttistas, eu, o Ed, o Vitinho e o Carlitos formávamos a equipa para voltar de novo ao Rio Lizandro. Iniciamos o dia no Café Ideal na esperança da vinda de mais algum elemento.
Saímos em direcção ao cabeço-do-sol, descemos o monte dos para-quedistas e umas outras picadas, bem fixes, até chegarmos a Cortegaça.
Fizemos a 1ª paragem na ponte para “mamar a bucha” e lá seguimos por aqueles belos caminhos.
A 1ª passagem pelo rio fez-se bastante bem, pois havia pouca água mas ainda houve alguns pés mais fresquinhos.
As primeiras lamas que apanhamos foi um festival, não estávamos à espera e íamos todos “malhando”, a 1ª picada também era só lama mas não havia escapatória.
Ao entrarmos no trilho das valas dos tractores, constatámos que a coisa iria complicar e de que maneira, tanta lama, tanta escorregadela, tanto “patinanço” que foi só rir … só lá faltavam os Zé e o Tao Tao (esses sim “curtem” lama). Neste trilho encontrámos de tudo, Jipes a serem rebocados, um Jipe só com o chassi a “mamar” aquilo tudo, Motos 4, Motocross, Bttistas e até 4 cavaleiros que vinham a pé pela lama.
O Carlitos ainda teve o prazer de nos contemplar com uma queda, que ficou registada (para mais tarde recordar).Quando acabamos o trilho as KTM’s nem andavam com “tanta coisa”entalada, quer junto à pedaleira quer na suspensão e os pneus tinham o dobro da largura.
Na 2ª passagem do rio, aproveitou-se para tirar a maior parte da lama e lá seguimos caminho. No entanto, quando reparámos nas horas, optamos por não ir até à Foz e atacámos a picada que nos punha logo na Sr.ª do Ó, depois foi só subir um pouco e lá estávamos nós no belo Pão com Chouriço … soube mesmo bem.
O regresso pelo alcatrão fez-se a um ritmo muito forte, com paragem em várias “capelinhas” pois somos bttistas devotos que não gostamos de desidratar.
Ainda nos cruzámos com o “maricas” do Tao Tao, na subida do Algueirão, que ia no seu Seat Ibiza, e ao qual chamámos inúmeros nomes “bonitos”. (É um cortes)
A última paragem foi no Elefante Azul pois as bikes estavam num estado lastimoso mas nós não estávamos muito melhores.
Viva os trilhos com lama, viva nós os 4 e … para a semana há mais.
Venham daí.