domingo, 25 de maio de 2008

SINTRA O BELO PARAISO


Eram 8:30 quando começaram a concentrar-se os bttistas do RECOBTT, desta vez éramos seis, eu, Horácio, Victor, Maurício, Justa e o Ed, estivemos a fazer algumas afinações antes de arrancarmos especialmente aos travões, todos os que mexeram estava satisfeitos com os resultados excepto o Justa que já tinha as pastilhas nas lonas e ai já não havia nada a fazer, depois de arrumar a ferramenta e os sprays de lubrificação foi vez de nos fazermos à estrada até ao café Ideal para tomar o café matinal, depois de ingerido arrancamos novamente com destino ao Algueirão, Cavaleira e finalmente a tão desejada Sintra, hoje andava-se lá bem pois ia haver uma maratona e carros era coisa que praticamente não se via, passamos pelo centro da vila e muito rapidamente já estávamos a atacar a subida da Pena, hoje parecia mais longa que nos outros dias mas com um pouco de sacrifício lá se fez, deixando a subida para trás foi vez de nos fazermos ao trilho maravilha o que anima sempre a malta depois daquela penosa subida, no fim do trilho maravilha, o Justa que ia no comando do pelotão optou por variar um pouco, e entrou logo por outro trilho existente evitando assim um pouco de estradão, é um bom trilho e vai-nos levar a outro trilho que nós costumamos fazer, deixando os trilhos para trás foi vez de entrar no estradão e ir até aos Capuchos para abastecer de água e comer qualquer coisa, também tentamos fazer alguma coisa para melhorar os travões do Justa pois estavam a fazer um granel terrível, mas sem pastilhas não dá para fazer milagres, arrancamos novamente com o objectivo de ir apanhar a estrada que nos leva até ao Cabo da Roca, ai foi o Horácio que tomou o comando do pelotão, ai eu fiquei um pouco preocupado pois normalmente ele leva-nos para caminhos intrasitaveis, mas desta vez à que lhe dar os parabéns pois levou-nos por trilhos fantásticos, estávamos na estrada, viramos na primeira entrada em terra à direita e toca a descer o que é sempre agradável :), mas como não se pode descer para sempre lá apareceu a inevitável subida, foi engraçado pois já tínhamos andado por ali, quando chegamos a um cruzamento conhecido optamos por ir pelo caminho que não conhecia-mos, apanhamos troncos no meio da estrada, era uma zona um pouco para o intrasitavel mas com a bike ás costa lá íamos seguindo o nosso caminho, chegamos a uma zona em que o trilho acabava, ou seja tivemos que levar a bike ás costas e fazer um pouco de escalada até à estrada, na estrada passamos por um miradouro e depois viramos numa entrada em terra à esquerda, bem assim que olhei para a frente até desmoralizei era subir até perder de vista, subimos até uma bifurcação e ai estudamos as opções que tínhamos, resolvemos continuar a subir até à Peninha, e diga-se de passagem que valeu bem a pena pois aquilo tem uma vista espectacular, ai fomos mesmo obrigados a para apreciar aquela maravilha da natureza, de seguida optamos por descer, bem e que descidas começamos logo por uma que estava cheia de calhaus o Justa foi o primeiro, seguido do Victor, eu pus-me por um caminho para fugir ás pedras e ia dando um tombo fenomenal mas por sorte aguentei em pé, de seguida vieram o Ed e o Horácio e por fim veio o Maurício que se embrulhou de tal maneira com a rede da vedação que nem sei como e que ele não caiu, continuamos a descer agora por caminhos mais acessíveis e sempre muito brutais, até que chegamos a zonas nossas conhecidas mais concretamente a descida para a Barragem da Mula, ai o Ed, o Horácio e o Victor embalaram ficando eu, o Maurício e o Justa (não tinha travões) um pouco mais para trás até que chegamos a uma curva onde eles estavam parados, tinha acontecido um acidente com o Ed, não conseguiu travar a tempo para fazer a curva e enfiou-se contra o morro de terra que lá estava, o que vale é que ele não se aleijou muito, bem pior ficou a bike, a roda de trás ficou completamente empenada, teve que desmontar o travão de trás para prosseguir viagem e mesmo assim a roda roçava no quadro, lá continuamos agora num ritmo mais lento de forma que o Ed nos conseguisse acompanhar, a meio da subida para a Lagoa Azul o Justa disse para nós irmos andando pois eles iriam ficar em Mem-Martins e nós como ainda tínhamos que vir para o Recoveiro viemos um pouco mais depressa, resumindo foram 50km por trilhos novos e espectaculares, e ainda deu para passar no talho para comprar chicha para por na brasa :)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

GPS E MUITA MECANICA

Como feriado que hoje é, nada como passa-lo na beleza do pedal. Eram 8 horas quando sai à rua e vi o belíssimo tempo que nos esperava, às 8:20 pensei que não ia aparecer ninguém, quando às 8:40 aparece o Justa, agarrei logo na bike para ir ter com a malta, ainda éramos quatro, Justa, Ed, Maurício e eu, como a chuva teimava em não abrandar não tivemos outro remédio senão arrancar à chuva, a primeira paragem foi feita no café Ideal para beber um café, durante a pausa ainda apareceu o Victor mas sem bike (devia de estar com medo da chuva) assim que acabamos o café, arrancamos seguindo as ordens do gps, esse menino fez-nos ir pela estrada até à Venda Seca onde ai nos fez entrar na nossa adorada terra, ou lama que é o que se aplica mais no caso de hoje, o Maurício foi nos guiando através das ordens do gps e que nos fez ir dar até à entrada de uma quinta, uma que até já é nossa conhecida pois já lá tínhamos estado e reparamos que não tinha saída, mas o Maurício insistia dizendo que o gps marcava a partida ali, investigamos e demos com umas escadas depois dessas escadas havia um imenso matagal que escondia um trilho que aparentava muito boas condições para a pratica do btt, seguimos por ali abaixo e que obstáculos divertidos íamos encontrando, até que chegou a um ponto que o trilho simplesmente acabou, ai o Maurício reparou que provavelmente tínhamos tomado a direcção errada, voltamos para trás afim de retomar o caminho certo, tenho que confessar que aquele trilho era bem mais engraçado a descer :), seguindo agora pelo caminho certo apanhamos umas belas descidas onde o Justa seguia na frente provando a adrenalina da sua ktm, mas como quem ri por ultimo ri melhor, essas descidas iam acabar e tornar-se numas enormes paredes, a primeira eu acho que é impossível subir aquilo tal é a inclinação, a segunda já era bem mais acessível e foi ai que a marin e a gary fisher deram cartas, depois de continuar a seguir os caminhos desenhados pelo gps, fomos dar à prisão, onde o Maurício já um pouco confuso não conseguia decifrar que caminho o gps indicava, ai então decidimos dar descanso ao gps e seguir pelo trilho dos eucaliptos a caminho de Belas, este trilho dos eucaliptos é mesmo a nova coqueluche do RECOBTT, então com muita lama e água é mesmo do melhor, paramos ao lado da prisão à espera dos mais lentos, e aproveitamos para dar um jeito no cabo de travão da bike do Ed, assim que ficou mais ao menos funcional passamos para o outro lado da estrada para o objectivo "Belas", passou o Justa, o Ed, o Maurício e quando eu ia a passar reparei que o Maurício estava a abrandar, perguntei o que se passava e vi que ele estava a pedalar e não andava, quando olhei melhor para a pedaleira vi que não tinha corrente, concentramo-nos todos para procurar a corrente a qual encontramos logo de seguida, estudamos o caso e pusemos mãos à obra, retiramos um L e começamos a tentar fechar a corrente, o que se tornou um pouco complicado visto que éramos todos estreantes neste tipo de reparação, arranjamos umas pedras e um ferro e vai de dar mocada no L para o fechar, consegui-lo fechar conseguimos mas acho que lhe demos mocada de mais, pois cada vez que a corrente passava pelo desviador fazia um barulho um tanto ou quanto desagradável, visto que a ida a Belas já estava fora dos nossos planos restou-nos fazer companhia ao Maurício no caminho de retorno ao Recoveiro, como ele ainda tinha que ir até à Rinchoa combinamos ir até à minha casa para dar uma lavagem nas bikes (que bem mereciam) e depois ele levava um belo exemplar da gary fisher e a marin dele ficava na minha casa até ele comprar uma corrente, e assim foi com pelos vistos conseguiu chegar a casa sem partir mais nada, até porque a minha bike já cá está e impecável, e a marin já tem uma corrente nova e está pronta a rolar novamente, e assim foi uma volta um pouco atribulada em que o gps e a mecânica não nos ajudaram muito e a chuva não nos largou, como é possível em pleno mês de Maio ainda estar um tempo destes, vamos ver se no Domingo o S. Pedro colabora.....

segunda-feira, 19 de maio de 2008

ORI-BTT SOURE







Ora cá estou eu para relatar o que se passou neste fim de semana de orientação, arrancamos bem cedo no Sábado de manhã, porque a viagem para Soure era o primeiro teste à nossa orientação :), mas esse correu muito bem, pois acho até que fomos os primeiros a fazer a inscrição na secretaria, depois de feita foi hora de ir à procura de um local para comer a bucha, isso até foi fácil, assim que a pança estava cheia arrancamos novamente para os carros para começar a preparar as nossas maquinas, já com o SI no dedo e o dorsal colocado, seguimos para a zona de partidas, ai desejamos sorte uns aos outros e partimos para a aventura, o Maurício foi o primeiro a partir pois era de outro escalão, de seguida fui eu e depois o Horácio, eu fiz um compasso de espera pelo o Horácio porque estávamos no mesmo escalão e assim fizemos a prova juntos, a coisa não começou lá muito bem, pois logo no primeiro ponto cometemos uma gafe e só demos por ela quando encontramos o Maurício que por coincidência os dois primeiros pontos dele eram iguais ao nosso, analisamos o mapa e decidimos ir os três para trás, engraçado porque reparamos logo onde nos tínhamos enganado, depois de detectado o erro encontramos bem o ponto nº 1, quando tínhamos traçado o caminho para o ponto nº2, os meus amigos viram um bacano a ir pelo meio do mato e disseram-me que por ali também dava e era mais rápido, eu disse "ok bora lá" o que é certo é que acabamos por nos perder, ao fim de um bom bocado lá conseguimos dar com o caminho certo, ponto nº2 feito e caminho traçado para o nº 3, o Maurício acompanhou-nos pois também era aquele o caminho que ele tinha que tomar, os meus amigos embalaram por uma descida abismal, mas eu ainda consegui avisa-los a tempo que estávamos a cometer um erro, e lá me deram razão, voltamos um pouco para trás e ponto nº 3 conseguido, continuamos os três, até chegarmos a um cruzamento, ai o Maurício seguiu para o resto do mapa dele e nós para o nosso, apartir dai o mapa até nos correu bastante bem, tirando um pequeno erro que estava a cometer no ponto nº7, o que nos valeu é que nos cruzamos com o Maurício e ele avisou-nos, do nº7 até ao fim foi um pulinho, os resultados não foram os melhores o Horácio em 9º e eu em 10º, atrás de mim só havia cinco participantes que não conseguiram concluir, o Maurício ficou em 24º ficando atrás dele um que concluiu e seis que não concluíram, acabamos a prova insatisfeitos com os nossos erros mas ainda a sonhar com um bom resultado no dia seguinte.



No solo duro onde nós ficamos a malta acorda cedo, e a chuva a cair também faz muito barulho(especialmente para quem se deitou tarde e em más condições ehehe) mas estava a ficar na hora de partir para o segundo dia de prova, foi levantar do saco-cama, tomar um banho de agua fria para acordar e arrumar a trouxa, depois disto foi ir buscar as nossas bikes (tinha dormido à chuva) e ir tomar o pequeno-almoço, de seguida arrancamos para a partida sem mais demoras, o Maurício foi novamente o primeiro a sair, de seguida eu e depois o Horácio, eu fiz novamente um compasso de espera pela o Horácio e seguimos os dois para o ponto nº1, ainda cometemos um pequeno erro, demos por ele ainda a tempo, voltamos atrás e acertamos à segunda, o ponto nº2 foi canja, no nº 3 é que as coisas não correram lá muito bem, mas eu vim um pouco atrás e consegui localizar-me no mapa e dai arrancar com toda a certeza, dai até ao nº5 foi sempre a pedalar e o mais importante sem erros de orientação, íamos a uma bela velocidade para o nº6 quando oiço o Horácio a chamar, voltei a trás e ele tinha tido um furo, deixei-lhe os desmontas e ele disse para eu seguir (grande camarada) estávamos a fazer um bom tempo e o furo ia-nos atrasar aos dois, e assim eu ainda tinha hipóteses de fazer um bom tempo, fiz o nº6 e arranquei para o nº7, mas definitivamente há provas assim, olhei para o mapa e vi que tinha que seguir sempre em frente para o nº7, mas algures no mato houve um sitio em que não segui em frente, e fiquei completamente perdido, ainda encontrei mais dois participantes que também, andavam perdidos à procura do nº7, depois de um amigo nos localizar no mapa lá conseguimos arrancar com mais certezas e finalmente dar com o nº7, apartir dai consegui concluir a prova sem mais erros, acabei a prova no 6º lugar com três participantes atrás de mim e sete que não concluíram, um deles era o Horácio, o Maurício é que fez uma boa prova acabou no 18º lugar com treze participantes atrás e sete que não concluíram, no resumo geral no OPT2 eu fiquei em 7º lugar e o Horácio em 10º lugar num total de 12 participantes e no OPT3 o Maurício ficou em 20º lugar num total de 35 participantes. Este é um resumo do que se passou nesta prova e como agora acabou a época espera-se que para o ano a malta entre com o pé direito....saudações ori-bttistas!!!

domingo, 11 de maio de 2008

CARREGUEIRA & BELAS

Hoje amanheceu um dia algo farrusco, mas nem por isso a malta do RECOBTT se corta às 8:30 já éramos cinco prontos para ir pedalar, eu, o Justa, o Ed, o Horácio e o Victor, sem mais demoras arrancamos até ao Café Ideal para ir beber o café matinal, nunca eu pensei que o Zé aparecesse assim com o tempo tão esquisito, mas o certo é que estávamos nós a entrar no café e o Zé a passar de carro, foi largar o carro e rapidamente apareceu no café para nos acompanhar nesta volta matinal, decidimos fugir às nuvens negras por isso optamos pela volta Carregueira/Belas, fomos direitos ao Cabeço de Sol, para de seguida entrar-mos na Carregueira, passamos o riacho e demos de caras com a enorme poça que nunca desapare-se, o Justa e o Ed passaram sem medos, o Horácio e o Zé deram uma volta maior para não a atravessar, o Victor optou por ir pelo meio das ervas, coisa que não lhe correu lá muito bem pois estava eu a reduzir as mudanças da minha maquina e só ouvi um AI III!!! e quando olhei só via a cabeça do Victor no meio das ervas, depois de ver isto optei também por atravessar a poça enorme. Continuamos pelos caminhos que nós tão bem conhecemos, mas um pouco mais à frente uma paragem forçada, novamente uma KTM a precisar de assistência, a menina não queria meter mudanças, o Zé agarrou na chave e tratou logo do assunto, fizemo-nos ao trilho novamente para ir fazer o famoso túnel das silvas, para a próxima levo uma tesoura de poda, aquelas silvas estão cada vez mais baixas, depois atacamos a via rápida, para depois entrar-mos na subida da prisão, lá no cimo paramos um pouco para juntar o grupo novamente depois atacamos aquele novo trilho no meio dos eucaliptos que toda a gente gosta, como hoje a malta queria fazer poucas paragens, arrancamos novamente sem perder muito tempo para o C. C. de Belas, fizemos a subida e quando chegamos à zona das escadas fizemos uma pequena paragem, uns para descer as escadas e outros para comer a bucha, até deu para fazer um vídeo, brevemente estará aqui disponível. Já de barriga cheia seguimos viagem mas antes paramos só para ver a loja de bikes que lá esta, depois de sonhar um pouco optamos por ir fazer uns caminhos novos e lá arrancou o Horácio como se conhece-se muito bem aquela zona, o certo é que uns cruzamentos mais à frente tivemos que voltar para trás (normal) seguimos para uma estrada onde vimos uma entrada para um caminho de terra, nem pensamos duas vezes e entramos logo lá, fomos seguindo até darmos de caras com uma picada brutal, o que valeu e que era curtinha, descemos e vimos que estávamos ao lado do Parque de Campismo de Vale de Lobos, começamos a pensar que era capaz de haver para ali uns trilhos que nos levassem até às Albogas, plano que acabou por sair frustrado pois não fomos capazes de dar com nenhum trilho, voltamos para trás e seguimos por estrada até Dona Maria, ai entramos nuns caminhos para tentar ir dar ao famoso túnel de Belas, apanhamos uma subida em alcatrão bem puxada (houve quem lhe chama-se inclinação) mas com algum esforço lá a deixamos para trás, e lá no cimo tivemos a recompensa, conseguíamos ver o "nosso" túnel e o melhor de tudo e que era sempre a descer :), quando chega-mos lá abaixo demos de caras com um enorme grupo de malta que também lá estava de bike, nós para não nos misturarmos fizemos logo o "nosso" túnel com a famosa cantoria que anima logo toda a gente, continuamos pelo trilho dos calhaus, que para não variar escorregava para caraças, subimos a famosa parede que só está ao alcance de alguns :) ai o Horácio e o Victor arrancaram e disseram que só paravam no ponto de abastecimento, ou seja fiquei eu, o Justa, o Zé e o Ed, viemos pela descida das curvas em cotovelo, entramos na mata de Belas e desta vez não fomos por cima do aqueduto das águas livres viemos por baixo que também é muito divertido com raízes para saltar, só tem um problema tem um pouco mais de poças, mas isso não é problema para o RECOBTT, quando já estávamos no fim dos trilhos da mata, vimos o Horácio e o Victor lá ao fundo demos um berro e eles esperaram por nós, sendo assim fomos todos juntos até ao objectivo "abastecimento" , o que não correu lá muito bem pois o abastecimento estava fechado, resumindo tivemos que ir fazer mais uns km para aguçar ainda mais o apetite :) quando chegamos à Venda Seca paramos logo todos excepto o Zé que seguiu logo para casa, nós fomos beber qualquer coisa e a senhora do café foi cinco estrelas porque nos ofereceu umas rodelas de chouriço e uns tremoços para animar a malta, até parece que saímos de lá com mais força, cada pedalada que dava-mos até arrancava alcatrão eheheh, viemos sempre a puxar uns pelos outro e assim chegamos ao Recoveiro que foi um instante e ainda deu tempo para abancar um pouco para beber uma, relaxar e por a conversa em dia, e assim se passou mais um dia do RECOBTT..... para a semana há mais uns por cá e outros por terras de Soure em mais um ori-btt.....

domingo, 4 de maio de 2008

O COMEÇO DE UMA NOVA ERA!!!!

Hoje o titulo é este devido ao nosso camarada Justa hoje ter trazido as t-shirts para quase todos, ou seja a volta hoje já foi equipada a rigor, provavelmente já começamos a dar nas vistas. Mas vamos falar do pedal que é para isso que aqui estamos, tinha ficado combinado desde quinta-feira que hoje íamos voltar à Foz do Lizandro pois havia membros que estavam mortinhos por pedalar naqueles fabulosos terrenos, já á algum tempo que não se juntava tanta gente numa voltinha, éramos sete, eu, o Horácio, o Zé, o Victor, o Jonhy, o Justa e o Ed, arrancamos direitinhos ao Café Ideal para ir tomar o café prometido, mas tivemos azar pois como arrancamos cedo ainda apanhamos o café fechado, por isso não tivemos outro remédio senão seguir viagem, fomos direitos ao Cabeço do Sol, para fugir um pouco à estrada, mas correu-nos mal pois estava lá um guarda florestal que nos disse que não podíamos passar por ali porque ia haver uma largada de perdizes, isto estava a começar mal, café fechado, trilhos cortados, mas não baixamos a cabeça e fomos logo por outro trilho, apanhamos um pouquito de estrada e entramos novamente na terra e logo numa descida :), assim que acabou a descida fomos obrigados a parar novamente pois o Victor e o Zé tinham furado, realmente havia algo que não nos queria deixar fazer a nossa volta, mas assim que os furos foram reparados arrancamos novamente, um pouco mais à frente reparamos que faltava o Jonhy e o Zé tinham ficado para trás, toca a dar a volta para ir ver o que se passava, problemas no desviador traseiro do Zé, mas o Jonhy lá deu conta do recado, seguimos viagem novamente até Cortegaça onde fizemos uma paragem para beber o desejado café, tínhamos que ser rápidos pois saímos mais cedo para não chegar tarde e com estes contratempos todos tempo era coisa que não abundava, seguimos até às Lameiras, descemos como quem vai para Montelavar e mesmo lá no fim da descida entramos novamente para a terra, ai começamos a subir até ao alcatrão que nos ia levar ao encontro do famoso rio. Seguimos o rio até ao ponto onde paramos na primeira vez que lá passamos, ou seja na ponte, ai reparamos que estava a faltar o Justa e o Ed, passado um bocado lá aparecem eles e o Justa vinha com a bike à mão, novamente problemas com o desviador traseiro, as KTM hoje não queriam colaborar e lá o Jonhy ( mecânico de serviço) pós mãos à obra, passado um pouco lá estava a KTM do Justa pronta para prosseguir viagem, passamos pelos mesmos trilhos que eu já aqui tinha descrito há bem pouco tempo, mas com uma diferença muito significativa que é eles estarem bem mais secos, andamos num ritmo muito calmo o que também não nos ajudou com as horas e ainda por cima cada vez que atravessávamos o rio era certo que tinha que ser filmado, e que filmes devem sair dali. Deu ainda tempo para nos cruzarmos com alguns bttistas, com quem trocamos algumas impressões acerca do estado dos trilhos, e cruzamo-nos também com uns bacanos de moto 4, e que atascados eles estavam, parece que ainda à mais vantagens andar de bike para além da saúde :). Agora vou saltar já para a parte que ainda não foi aqui descrita que a parte que nos faltou da outra vez, da outra vez nós tínhamos fugido de uma ponte e arrancamos para uma subida que nos iria levar até ao alcatrão, desta vez passamos essa ponte e prosseguimos calmamente ao lado dos campos de cultivo, até chegarmos a uma parte que ou continuávamos ao lado dos campos ou iríamos subir sabe-se lá para onde, optamos pela segunda pois pareceu-nos que não havia caminho ao lado dos campos, subimos para logo de seguida fazermos uma descida brutal :), no fim dessa descida fomos dar de caras com o alcatrão, pensamos que já nos tínhamos enganado, mas optamos por seguir a estrada, o que correu bem porque chegamos a uma parte que demos de caras com o rio novamente, entramos logo para a terra seguindo o rio a pensar que nos iria levar ao destino desejado, mas mais uma vez a sorte não esteve connosco, chegamos a um ponto que só havia canas e nenhum caminho à vista, tivemos que voltar para trás e ir pelo outro lado do rio, ai sim havia caminho e que nos brindou novamente com uns trilhos maravilhosos e como o que é bom acaba de pressa, apareceu-nos uma subida que nos foi entregar ao alcatrão, ai conferenciamos um pouco acerca se íamos subir a estrada e ir pisar a areia da praia ou se seguíamos já para trás em busca dos pães com chouriço, mais uma vez optamos pela segunda, a fominha também ajudou nesta decisão, fizemo-nos à estrada com a certeza de parar no pão com chouriço para encher a pança que ela bem merecia, foi um instante enquanto lá nos pusemos, comemos e bebemos e fizemo-nos à estrada com pontos estratégicos de paragem, o Horácio já estava informado pois ele é sempre o camisola amarela do pelotão, ou seja depois do pão com chouriço tínhamos mais duas paragens planeadas uma em Sta. Susana e outra em Vila Verde esta ultima custa mais pois fica um pouco mais longe da outra, mas nada que com a vontade de ingerir líquidos não se faça, e ouve malta que ingeriu muitos à espera de mim, do Justa e do Ed, depois de abastecidos foi seguir viagem pela recta da Granja até ao elefante da Tapada para dar uma lavagem às bikes (elas não mereciam ir descansar todas sujas) depois de limpinhas foi pedalar até ao Recoveiro onde eu, o Horácio e o Victor fizemos uma paragem no café Ideal para nos refrescarmos novamente, o resto da malta foi ficando pelo caminho pois eram os seus locais de recolha, resumindo foram 65km e ainda sem por o pé na areia da Praia da Foz do Lizandro, será que alguma vez lá iremos por o pé???

sexta-feira, 2 de maio de 2008

AS AMOSTRAS DE T-SHIRTS







Pessoal tenho novas fotos das t-shirts acabadinhas de sair do forno, espero que fiquem com água na boca, atenção que a que tem o simbolo do SLB é só para mim :)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

TRABALHADOR DO PEDAL!!!

Hoje decidimos fazer a volta do trabalhador do pedal, e para ter um nome destes tinha que ser um pouco durinho, foi também o primeiro dia que a malta se encontrou mais cedo, 8:30 era a hora combinada, e a essa hora lá estavam seis membros prontos para pedalar, eu, o Horácio, o Victor, o Pedro, o Justa e o Ed, hoje sem perder muito tempo fizemo-nos logo à estrada, já estava mais ou menos tudo decidido, hoje calhou na rifa ir para a serra de Sintra, mas comecemos pelo principio, saímos do Recoveiro em direcção ao Algueirão para de seguida entrar-mos nos terrenos da Cavaleira, ai como é habitual nas passagens por aquele local, fizemos uma pequena paragem para ingerir o café matinal, quando nos estávamos a preparar para arrancar novamente o Victor recebeu um telefonema e teve que abandonar a volta,´ficamos reduzidos a cinco mas com uma enorme vontade de pedalar, sendo assim arrancamos com destino à vila de Sintra, depois de deixar a vila para trás foi a vez de nos fazermos à pena, e assim foi sem medos arrancamos para aquela subida penosa, o Pedro parecia lançado e nós deixamos mesmo de o ver, logo de seguida foram os restantes, quando chegamos lá a cima foi a vez de recuperar a energia despendida naquela subida, como é lema no RECOBTT, quem vai à pena tem que ir fazer o trilho maravilha, e lá fomos nós pelo alcatrão até à entrada do trilho, ai paramos novamente, uns para subir a suspensão, outros para baixar o banco e outros somente para beber água, arrancamos cheios de adrenalina e passado um pouco já tínhamos deixado o trilho para trás (o que é bom acaba mesmo de pressa) seguimos sem mais demoras para os capuchos, onde fomos encher os cantis, ai paramos também para conferenciar sobre que caminho seguir, uns queriam ir ver as pistas de downhill, mas quando eu disse que depois tinha que pedalar desde a Malveira até ao Recoveiro mudaram de ideias, ai eu perguntei se estavam todos bem fisicamente, ao qual todos responderam positivamente, e sendo assim optamos por ir fazer um caminho que alguns nunca tinham feito, ou seja subimos até aos quatro caminhos e depois seguimos como se fossemos para o trilho técnico, mas em vez de seguirmos para baixo, seguimos mais um pouco em frente e depois sim é descer até perder de vista, é um caminho conhecido dos ori-bttistas do RECOBTT, pois já o tínhamos feito na prova de Sintra, isto consiste mesmo em descer até à barragem do rio da mula mas pelo lado que a malta normalmente não costuma frequentar, acho que todos gostaram, tem uma vista sobre a barragem espectacular, depois passamos pela barragem e fomos subir novamente para os Capuchos, ai sim apanha-se uma subida mesmo durinha, mas a malta hoje estava com vontade e com algum esforço todos conseguiram conquistar aquela subida, depois foi só subir por um caminho que já estamos habituados, eu e o Horácio embalamos e foi só passar malta que também andava por ali, quando chegamos ao pé da estrada aguentamos um pouco pelo resto da malta, deu também para eu me lembrar de um trilho muito bacano que nos leva até aos quatro caminhos dos Capuchos, como todos concordaram descemos um pouco para ir fazer esse trilho, depois de feito seguimos novamente para os Capuchos e depois seguimos em direcção aos lagos de Monserrate, aquelas descidas também são muito boas, chegados a Monserrate foi a vez de ir pelo alcatrão até a vila de Sintra, deixamos Sintra para trás e antes de chegar-mos à Portela vimos uma esplanada apetitosa à qual não conseguimos resistir, abancamos e bebemos umas imperiais com batatinha frita que caíram que nem ginjas. Depois de recuperadas as energias foi pedalar até ao Recoveiro para acabar a volta do trabalhador do pedal, fizemos para ai uns 50km dos quais provocaram algumas dores de pernas, e já está combinado que no Domingo há mais.....