segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ENQUANTO FOR NOVIDADE....

Pois é, enquanto for novidade vamos andar pelos trilhos do oeste. Hoje como apareceu malta que não tinha vindo a semana passada, há que lhes ir mostrar os novos trilhos descobertos por alguns membros. Eram 9 horas e a malta começou a encontrar-se no café Ideal para tomar o pequeno almoço, depois de estarmos satisfeitos foram seis que partiram para a voltinha, eu, o Justa, o Horácio, o Jonhy, o Victor e o Zé, seguimos direitos ao cabeço de sol pois o tempo tem-se aguentado seco e assim já não há lama para estragar a bike, passamos pelo Casal da Mata, e logo de seguida fomos para os terrenos da Carregueira, seguimos direitos à subida do eucaliptal, que é bem melhor a descer e depois descemos ao lado da prisão para entrarmos nos terrenos do C.C. Belas, ai como se juntam descidas com subidas a malta começa a ficar mais alegre, mas calma que o pior ainda estava para vir, depois de feitas as decidas que tínhamos direito foi a vez de começar a trepar, chegamos ao pé do parque de campismo de Vale de Lobos e ai foi controlar o fôlego para a ultima subida antes da paragem para a bucha, já de barriga satisfeita, seguimos o nosso destino e agora de forma mais agradável a descer e em terreno plano, apanhamos um pouco de alcatrão nos Almornos para logo de seguida o deixar-mos e entrarmos nos caminhos das ventoinhas, a coisa começa logo com uma subida mas depois de feita o resto é maravilhoso, sempre a pedalar até à curva em gancho que nos leva a outra subida, eu bem tentei acompanhar o Justa na descida mas não dá, ele é muito rápido, fizemos a subida, voltamos a descer para passar a estrada que vai para os Negrais para o outro lado e continuamos a subir a serra que dá a vista para as antenas da Marconi, o Justa lá no alto começou logo a dizer que hoje ia tentar dar com o caminho certo, fomos descendo e ele sempre com atenção, assim que viu o caminho disse logo que era aquele, e nos seguimos-o, realmente eu acho que preferia o outro, neste havia uns rothwielers bem agressivos no outro uns pavões bem calmos, enfim mas já lá estávamos e só nos restava pedalar para deixar de ouvir aqueles bichos violentos, depois de deixar esses bicharocos para trás, começamos a entrar em terrenos por onde tínhamos pedalado no ultimo Lousabtt, partes muito boas onde se pode acelerar a serio, deixando esses terrenos para trás foi a vez de voltar ao alcatrão e pedalar pelo meio do cheirinho a leitão de Negrais, passado muito pouco foi a vez de parar no ponto de reabastecimento desta volta, depois de mais frescos voltamos a atacar os pedais das bikes, e continuar a nossa viagem, agora era a vez de passar ao lado do campo de paintball, depois descer e passar ao lado das antenas da Marconi, e pedalar pelo alcatrão fora, até chegar a uma entrada à esquerda, (ainda estou pa saber como descobriram isto) são uns trilhos muito à maneira, temos o túnel das silvas II, casas muito antigas e uns caminhos praticamente sempre rodeados de árvores e muito verde, ou seja o sitio ideal para pedalar, claro que também se apanha uma menos boa que é as traseiras de uma vacaria, (o cheiro não é muito agradável) depois de deixar esta parte para trás é a vez de passar à estrada, deixar as Raposeiras para trás e entrar num trilho que nos vai levar de volta ao cabeço de sol (engraçado fazer o mesmo caminho para acabar) já com muito cansaço nas pernas para fazer estas ultimas subidas, mas nada que com um esforço suplementar não se faça, deixamos a malta dos Pexiligais em casa e o resto seguiu para o Recoveiro, neste Domingo tivemos a prova que esta volta roda os 33km...muito bom e para a semana há mais!!!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DAR A CONHECER OS CAMINHOS DO OESTE

No passado Domingo, o tempo apresentou-se espectacular para a pratica do BTT.
Após algum tempo de manutenção na Merida do Tao Tao, já passavam alguns minutos das 10 quando arrancámos para mais uma voltinha.
Eu, o Carlitos, o Tao Tao, o Maurício e o Johny tínhamos como destino a volta da semana passada pois era novidade para todos.
Seguimos em direcção ao Casal-da-Mata e quando viramos a seguir à passagem de nível, fomos pela esquerda e subimos pelo eucaliptal que vai dar à Prisão, começaram logo a queixar-se das subidas mas “a procissão ainda ia no adro“.
Contornámos o B.C.C. por fora e fomos dar àquela picada que dá acesso à estrada junto ao Parque de Campismo de Vale de Lobos, seguimos alguns metros pelo alcatrão e entramos novamente por caminhos de terra e pedras, mas as queixas e os insultos já eram tantos por causa das subidas que paramos para descansar, comer e dar dois dedos de conversa. Energias respostas, e lá seguimos o caminho até à estrada para os Almornos para apanharmos o estradão de terra, no final do mesmo, virámos à esquerda onde mais uma picada deu azo a mais insultos à minha pessoa, mas continuando, apanhámos mais à frente umas descidas bem fixolas que deu para alegrar a malta. Atravessámos o monte e não sei onde, mas enganei-me no caminho (tinha que virar algures à esquerda) e fomos dar à Igreja Nova, fizemos um bocado de alcatrão mas lá dei como o caminho. Passamos pelo caminho (conhecido de todos) da prova de Lousa e depois foi sempre a descer até aos Negrais. Fizemos uma paragem para hidratar e seguimos até às antenas da Marconi, aproveitando as belas descidas que apareciam.
Fizemos um bocado de asfalto até à Pedra Furada e aí entrámos de novo na Natureza, ruínas, trilhos estreitos camuflados pela vegetação, muito bonito.
Num trilho mais à frente, sempre a descer, apanhamos ainda um pouco de lama mas nada de especial. Passamos pelas vacarias e pouco depois estávamos a passar a estrada do Sabugo para irmos pelas Raposeiras, mais à frente fizemos corta-mato e fomos dar a meio da subida para a Barrosa. Despedi-me do resto do pessoal pois estava na hora de nos separarmos e irmos ver do almoço.
As reacções foram positivas, todos gostaram da volta. Muita subida é certo mas vale bem a pena pela paisagem, pela qualidade dos trilhos e quando estamos muitos, qualquer dificuldade é ultrapassada sem problemas.
Que o tempo se mantenha assim e … p’ra semana há mais.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

I ORI-BTT VILA NOVA DE POIARES





Sábado não muito cedo fizemo-nos à estrada para mais um fim de semana de orientação, desta vez com um convidado surpresa, o Pedro juntou-se a mim e ao Maurício para ir a mais uma aventura, desta vez em Vila Nova de Poiares, foi uma viagem longa e mesmo para ao fim quando estávamos a chegar ao nosso destino apanhamos um grande susto ao ver as enormes serras que nos rodeavam, mas afinal foi só mesmo um susto, pois no destino havia serras mas não tão grandes como as que tínhamos deixado para trás, estávamos com um pouco de receio com o tempo, mas quando saímos da carrinha deparamo-nos com um dia solarengo e muito apetecível para a pratica do btt, mas o pior ainda estava para vir, mas já lá vamos, fizemos as inscrições, petiscamos qualquer coisa e fomos preparar as bikes, estando já as nossas meninas preparadas para a acção, arrancamos logo de seguida para as partidas, o Maurício já se tinha pirado, pois tem hora certa de partida, eu e o Pedro fomos pedalando mais calmamente, chegamos, tiramos o mapa e partimos logo de saída, agora só contar pelo que passei, no fim da primeira subida e ao lado do triângulo de inicio, tive o primeiro contacto com a lama, pensei que era normal com o que tinha chovido, continuei em busca do primeiro ponto, e o contacto com a lama e quantidades enormes de água estava a tornar-se cada vez maior, ao ponto de ter que sair da bike porque metade das rodas estava enterradas na lama, enfim continuei já completamente cheio de lama e encharcaderrimo em busca do segundo ponto, e ai é que a porca torceu o rabo, senti-me completamente perdido, e ao fim de algumas voltas à toa, lá consegui dar com o desaparecido ponto dois, apartir dai concentrei-me mais no mapa e as coisas começaram a correr bem melhor, conseguindo mesmo ser o mais rápido num dos pontos, enquanto andava em busca dos meus pontos dei de caras com o Maurício que tinha furado, este gajo tem mesmo sorte, sempre que tem um azar eu passo lá, dei-lhe uma ajuda e ele lá arrancou a todo o gás, e continuei a minha prova calmamente, e certeiramente, o azar foi mesmo nos últimos quatro pontos em que fiquei sem travões, tanto atrás como à frente, houve situações em que tive mesmo que voltar para trás pois não consegui para no ponto para o picar, enfim mas consegui concluir, descarreguei o SI e recebi um chá quente e que bem que soube pois estava mesmo congelado, o Maurício já tinha chegado só o Pedro é que parece que não teve muita sorte.









No Domingo as coisas começaram por volta das 9:30, uns a reparar furos e outros a trocar pastilhas, depois toca a afinar as meninas, eu estava com uns travões melhor que novos, mas o dia esperava-se complicado pois estava de chuva, juntando à lama e à enorme quantidade de água que encontramos ontem prevemos logo muitas dificuldades, seguimos para a partida, e sem medo o Pedro arrancou logo, eu fui a seguir e encontrei-o no triângulo, como o primeiro ponto era igual para os dois, fomos juntos, depois para o segundo foi cada um para seu lado, apesar de me ter cruzado com o Pedro um monte de vezes, a prova corria-me de feição, acho que tomei quase sempre as melhores opções, evitando as piores subidas e mantendo um bom ritmo nos pedais, até que a meio da prova fiquei novamente sem travões, mas desta vez parece que não fui o único, havia montes de pessoal a fazer o percurso com a bike à mão, mas parecia orientação pedestre, eu ainda ia arriscando em algumas descidas, mas numa delas a coisa não correu muito bem e tive que ir contra um morro para conseguir parar a bike, enfim mas no fim até deu para rir, agora vamos aos resultados, eu no geral do OPT4 fiquei em 6º, o Pedro em OPT2 ficou em 4º e o Maurício em H21A ficou em 21º, no meio daquelas dificuldades todas até acabaram por ser bons resultados, e o Pedro com u

ma enorme sorte ainda ganhou uma refeição de chanfana no sorteio dos prémios dos patrocinadores...grande sorte hein, é que só havia um prémio....para o mês que vem estamos de volta em Alcobaça, até lá saudações orientistas!!!!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

POR CAMINHOS DO OESTE






Hoje tinhamos 4 elementos para a volta Dominical, eu, o Ed, o Fábio e o Zé Tó que hoje ia na cabeça do grupo para nos indicar novos caminhos.
Arrancámos direitos ao Casal-da-Mata e ao virar-mos a seguir à passagem de nível seguimos pelo caminho da esquerda, passado pouco tempo já estavamos junto à Prisão vindo pelo antigo trilho dos eucaliptos. Seguimos em direcção ao B.C.C. e em vez de seguir pelo alcatrão até às escadas fomos pelas traseiras dos prédios até quase a loja das bikes.
Quando dei por mim, estavamos a fazer o caminho daquela picada lixada que vai dar ao pé do parque de campismo de Vale-de-Lobos (não tinha saudades nenhumas), no entanto seguimos a estrada e um pouco mais à frente viramos à esquerda, já fora do alcatrão parámos para comer qualquer coisa e dar dois dedos de conversa. Continuámos a seguir as direcções do Zé Tó e quando demos por isso estavamos na estrada que fizemos na 1ª volta de 2009 (Sabugo/Almornos) com vista a irmos apanhar o estradão sempre a descer junto às ventoinhas.
No final do estradão, em vez de virar-mos à direita para a estrada, fomos pela esquerda que era mesmo a subir só que curtinha. A partir dali era tudo caminhos novos, algumas subidas, boas descidas e pouca lama. Um pouco mais à frente fizemos uma paragem para consertar um furo na bike do Fábio e pareceu-me que já tinha passado por ali, mas não liguei, passamos por uma pedreira e logo a seguir um pouco de civilização (e eu sempre com a sensação de "dejá vu"), foi quando eu, um pouco mais à frente, pedi ao Zé Tó para parar. Tinhamos acabado de passar no largo onde estava o 3º posto de abastecimento da prova de Lousa, parece mentira mas era verdade e logo à frente estava o caminho de terra em que virámos à esquerda e os que faziam a prova dos 80 km seguiam em frente. Optámos pela esquerda seguimos o caminho por ali abaixo, demos a volta por Negrais, passámos pelas "gigantes" antenas da Marconi e por caminhos nunca antes navegados. Fomos dar ao Sabugo e atravessámos a estrada por um caminho que nos ia levar até às Raposeiras. Parámos na casa do Zé Tó para lavar as bikes (o que desde já agradecemos) e depois foi sempre por alcatrão (sempre a subir) até à Barrosa. Despedimo-nos do meu irmão e seguimos, eu e o Fábio até casa.
Foi uma boa volta, não deve ter andado muito longe dos 50 km, pouca lama um pouco de chuva no final mas valeu bem a pena conhecer novos caminhos no Oeste, já fazia falta termos alternativas.
Da minha parte, até para a semana. Vamos ver aquilo que os camaradas que vieram de Poiares têm para nos dizer ...