quarta-feira, 1 de junho de 2011

A volta de Belas = Um Parque de diversões




No Domingo passado, éramos quatro bttistas prontos para dar cabo do cabedal, nomeadamente: Carlitos, Justa, Jorge e Bruno.
Como no Sábado choveu agua a potes, a ideia era encontrar muita “diversão” pelo caminho. E assim foi, arrancámos do Ideal em direcção ao cabeço-do-sol para passarmos pouco depois pelo Casal-da-Mata, de modo a entrarmos nos terrenos da Carregueira, e foi aí que o espectáculo começou. Logo que passámos o ribeiro apanhámos a primeira poça, à qual ninguém se negou, a que se seguiu não havia escapatória J, depois foi subir o trilho das silvas e um pouco mais à frente outra poça com direito a foto individual (aquilo é que é uma poça). Escusado será dizer que para início de volta, já tínhamos um tratamento de beleza à base de lama, digno de nota!
Sempre com a boa disposição que nos caracteriza e com os camaradas Jorge e Bruno a aguentarem-se à “pastilha” continuámos em direcção ao trilho dos medronhos, cada vez mais difícil a passagem, pois o mato está a fechar o caminho e a estreitar o que já era estreito J …
… A subida até à Prisão foi feita devagarinho, sem paragens e até ao B.C.C. que também é quase sempre a subir, com alguma dificuldade mas ninguém se negou … recuperou-se o fôlego, pois tínhamos umas escadinhas para descer, o Jorge ainda disse que não descia mas como ninguém se cortou, a vontade de descer superou o medo de cair, e num instante já estávamos todos a rolar em direcção as picadas que nos levam ao túnel … com o terreno um pouco em mau estado, não deu para abusar muito mas ainda se conseguiu elevar um pouco os níveis de adrenalina J, ao chegar ao túnel fez-se a habitual paragem para comer e descontrair um pouco. A passagem do túnel foi um pouco atribulada pois a visibilidade era muito pouca e havia pedras com alguma dimensão no meio do “caminho”.
O penoso trilho das pedras com a parede para subir a pé no final, quase que acabou com a energia que tínhamos mas … a seguir era descer até à Mata de Belas o que deu um novo alento, pois já estávamos perto do próximo ponto de abastecimento, a Tasca.
Depois de hidratarmos umas 4 vezes J com o tremoço como acompanhamento restava-nos ainda o caminho de regresso a casa, pelo alcatrão mas com mais uma paragem na Venda Seca para visitar a D. Irene que nos presenteia sempre com um belo chouriço que nos dá uma dose extra de proteína animal. Depois foi só rolar em direcção a Mira Sintra, onde fizemos o habitual desvio para descer escadas e mais escadas até chegarmos à estação de Meleças o que nos indica que já estamos perto do final da volta.
Despedimo-nos do Carlitos e ainda fomos a casa do Jorge tirar o banho de lama que as nossas “meninas” tinham em cima, depois foi o regresso a casa em busca dos merecidos banho e almoço repectivamente.

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