Entre as 8:30 e as 9:00 do dia 20, lá se começou a juntar a malta do costume no café Ideal, para tomar o pequeno almoço e ir pedalar um pouco de maneira a aquecer e ganhar apetite para o tão desejado almoço do RECOBTT. Na esperança de hoje aparecer mais malta visto que era dia de almoço, esperança essa que saiu frustrada, voltaram a comparecer os elementos do costume, Carlitos; Justa; Ed; Manel, o que vale nesta malta é a constante boa disposição presente, excepto o Carlitos que quase não conseguia falar devido ao frio que nos foi presenteado. Estava programada a volta do Oeste, mas após discutirmos um pouco optamos por Belas visto que ainda tínhamos que marcar mesa no restaurante, e claro que o frio também pesou nesta decisão, e assim lá arrancamos em direcção ao Cabeço de Sol, quando nos encontramos com as primeiras poças de água houve os seguintes comentários, "andaram aqui a partir vidros???", depressa chegamos à conclusão que afinal era gelo que cobria as designadas poças de água, isto só para terem a noção do frio que encontramos, lá continuamos a pedalar sem sentir as mãos e os pés, eu estava mesmo a sofrer imenso com o frio passando-me pela cabeça a ideia de desistir e voltar para trás, mas como no Recobtt a expressão "desistir" não faz parte do nosso dicionário foi-me aguentando. Quando entramos nos terrenos da Carregueira, já se ouvia malta a dizer que já não tinha frio, eu pelo contrario cada vez tinha mais frio, e a ideia de desistir continuava a atormentar-me, mas lá fomos seguindo, já nas margens do C.C. de Belas, decidimos, não descer as escadinhas devido ao frio, nas descidas para o túnel o frio parecia facas, tal a intensidade com que nos atacava, mas no túnel quando alguns comiam a bucha, o sol começou a aparecer e a aquecer um bocadinho o ambiente, e também a derreter o gelo que até ai nos tinha acompanhado. Quando passamos o túnel para a outra margem, as coisas transfiguraram-se pois o sol brilhava e aquecia a malta, eu que estava completamente gelado, quando acabei de subir a parede já estava a transpirar, e depois a alegria daquelas descidas até à mata de Belas, e ai começou a minha sorte, reparei que tinha o pneu de trás em baixo, aproveitei para por um pouco de ar e lá seguimos viagem, mas quando chegamos ao ponto de reabastecimento reparei que estava novamente em baixo, ai decidi substituir a câmara de ar, e continuamos a beber e a falar, quando olho para o pneu da frente e reparo que também estava a ficar vazio, graças ao Manel que me disponibilizou uma câmara de ar, aproveitei logo para substituir a da frente também enquanto o Ed foi buscar mais umas fresquinhas, já com a bike como nova, decidimos atacar a volta ao Recoveiro pelo alcatrão para chegarmos mais rápido ao restaurante de forma a reservar mesa para o almoço, e assim foi começamos a pedalar pelo alcatrão fora, fizemos um pequeno atalho ao pé da Idanha, e quando entramos novamente na estrada nacional demos de caras com um grupo de ciclistas, eu não resisti e colei-me a eles, chegando mesmo a passa-los todos na subida para a Venda-Seca, deixei de ver os meus camaradas e os ciclistas também, dois destes apanharam-me ao pé da Vesauto, eu continuei colado a eles e na descida do quartel da Carregueira apareceu o Justa todo embalado, a passar tudo e todos, eu colei-me a ele pelo meio dos ciclistas e só paramos na Tala para reservar mesa, depois foi uma mini excursão até ao Recoveiro onde nos refrescamos no Ideal, combinamos com todos os que queriam ir ao almoço e ás 2:00 estávamos na Tala para o famoso cozido, estando na mesa para além dos que deram a volta matinal o Mauricio; Jonhy; Horácio. Acho que à fotos do momento de almoço, talvez apareçam por aqui mais tarde...Boas Festas
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